Saúde Digital
Durante a sua gestão, a principal meta foi garantir maior eficiência operacional e resolutividade no sistema público de saúde, o que passou pela criação de um ambiente tecnológico moderno. Por meio de diversas ações conduzidas ao longo dos primeiros quatro anos, foi implantado o projeto da Saúde Digital. O marco físico dessa nova fase digital foi a inauguração da Central Integrada de Comando e Controle da Saúde, um moderno prédio ao lado da Sesab, no Centro Administrativo da Bahia e que se tornou o centro de inteligência, planejamento, ação e reação das políticas públicas do setor. Trata-se de uma central com infraestrutura tecnológica avançada, onde ficam a Central de Tecnologia da Informação, a Central de Monitoramento da Rede, a Central Estadual de Regulação e o Centro de Operações de Emergências em Saúde.
Para melhor gerir as informações e resultados na Secretaria da Saúde da Bahia, foi implantando um sistema de Inteligência de Negócios, conhecido como “Business Inteligence” (BI), que permite acessar dados de diversas unidades e setores da Secretaria com informação precisa, segura e em tempo real.
Com a infraestrutura da Central de Regulação transferida para a Central de Comando e Controle, foi possível fazer uma supervisão mais próxima e célere das necessidades, atribuindo resolutividade e celeridade aos processos. Novos sistemas gerenciais foram implantados, permitindo o controle online das vagas próprias e contratualizadas da rede assistencial do Estado, facilitando o processo de regulação de pacientes. Na sua gestão, ainda antes da pandemia, a fila da regulação chegou a ser zerada em alguns momentos, caindo de mais de 4 mil pacientes, para menos de 800 (o sistema gira 500 pacientes/dia).
Um novo software para gestão hospitalar, que incluiu prontuário eletrônico e módulos administrativos, passou a ser implantado progressivamente nas unidades da SESAB. Iniciado com um projeto piloto, evoluiu em cinco anos para a concretização do plano de informatização irrestrita da saúde da Bahia. Somente em infraestrutura de cabeamento de rede e aquisição de computadores, impressoras e conectividade, foram investidos R$ 52 milhões. Com essa iniciativa, tornou-se possível o acesso remoto aos prontuários, a partir de qualquer hospital ou unidade básica de saúde, melhorando também o controle de faturamento e estoque, bem como a gestão dos hospitais.